Brasil

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Capital                                     Brasília
Línguas oficiais                    Português
Religião Predominante       Cristianismo
População (2008)                 191.971.506  milhões
PIB R$  (2009)                       578 bilhões
IDH (2010)                              0,699

Brasil

ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA - O FIM DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL

Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.
Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.
Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.
A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados  brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.
Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva - Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos.Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.

CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

O Sistema das Capitanias Hereditárias, os donatários, a administração do Brasil Colonial,
divisão do território brasileiro, as dificuldades e problemas enfrentados, o Governo-Geral
Logo após o descobrimento do Brasil (1500), a coroa portuguesa começou a temer invasões estrangeiras no território brasileiro. Esse temor era real, pois corsários e piratas ingleses, franceses eholandeses viviam saqueando as riquezas da terra recém descoberta. Era necessário colonizar o Brasil e administrar de forma eficiente.

Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de Portugal D. João III resolveu dividir a terra brasileira em faixas, que partiam do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Estas enormes faixas de terras, conhecidas como Capitanias Hereditárias, foram doadas para nobres e pessoas de confiança do rei. Estes que recebiam as terras, chamados de donatários, tinham a função de administrar, colonizar, proteger e desenvolver a região. Cabia também aos donatários combater os índios de tribos que tentavam resistir à ocupação do território. Em troca destes serviços, além das terras, os donatários recebiam algumas regalias, como a permissão de explorar as riquezas minerais e vegetais da região.

Estes territórios seriam transmitidos de forma hereditária, ou seja, passariam de pai para filho. Fato que explica o nome deste sistema administrativo.

As dificuldades de administração das capitanias eram inúmeras. A distância de Portugal, os ataques indígenas, a falta de recursos e a extensão territorial dificultaram muito a implantação do sistema. Com exceção das capitanias de Pernambuco e São Vicente, todas acabaram fracassando. Desta forma, em 1549, o rei de Portugal criou um novo sistema administrativo para o Brasil: o Governo-Geral. Este seria mais centralizador, cabendo ao governador geral as funções antes atribuídas aos donatários.

Embora tenha vigorado por pouco tempo, o sistema das Capitanias Hereditárias deixou marcas profundas na divisão de terra do Brasil. A distribuição desigual das terras gerou posteriormente os latifúndios, causando uma desigualdade no campo. Atualmente, muitos não possuem terras, enquanto poucos possuem grandes propriedades rurais.
Principais Capitanias Hereditárias e seus donatários: SãoVicente (Martim Afonso de Sousa), Santana, Santo Amaro e Itamaracá (Pêro Lopes de Sousa); Paraíba do Sul (Pêro Gois da Silveira),Espírito Santo (Vasco Fernandes Coutinho), Porto Seguro (Pêro de Campos Tourinho), Ilhéus (Jorge Figueiredo Correia), Bahia (Francisco Pereira Coutinho). Pernambuco (Duarte Coelho), Ceará (António Cardoso de Barros), Baía da Traição até o Amazonas (João de Barros, Aires da,Cunha e Fernando Álvares de Andrade).

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

História da Independência do Brasil, fim da colonização na História do Brasil, o 07 de setembro de 1822, o grito de Independência.

Introdução

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.


Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."


O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de Dois milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a 
escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.



CULTURA
Os portugueses
Dentre os diversos povos que formaram o Brasil, foram os europeus aqueles que exerceram maior influência na formação da cultura brasileira, principalmente os de origem portuguesa. Durante 322 anos o País foi colónia de Portugal e houve uma transplantação da cultura da metrópole para as terras sul-americanas. Os colonos portugueses chegaram em maior número à colónia a partir do século XVIII, sendo já neste século o Brasil um país Católico e de língua dominante portuguesa.

Os indígenas

Segundo alguns historiadores, séculos de dominação moura e relação com outras civilizações facilitaram o contacto entre os colonos portugueses e os indígenas brasileiros, todavia isso não impediu que os nativos fossem dizimados pela ação colonizadora.
As primeiras décadas de colonização possibilitaram uma rica fusão entre a cultura dos europeus e a dos indígenas, dando margem à formação de elementos como a Língua geral, que influenciou o português falado no Brasil, e diversos aspectos da cultura indígena herdadas pela atual civilização brasileira. Além da dizimação dos povos autóctones, houve a ação da catequese e a intensa miscigenação, o que contribuiu para que muitos desses aspectos culturais fossem perdidos. A influência indígena faz-se mais forte em certas regiões do país em que esses grupos conseguiram manter-se mais distantes da ação colonizadora e em zonas povoadas recentemente, principalmente na Região Norte do Brasil.

Os africanos

A cultura africana chegou através dos povos escravizados trazidos para o Brasil num longo período que durou de 1550 à 1850. A diversidade cultural de África contribuiu para uma maior multiplicidade do povo brasileiro. Os próprios escravos eram de etnias diferentes, falavam idiomas diferentes e tinham tradições distintas. Assim como a indígena, a cultura africana fora subjugada pelos colonizadores, sendo os escravos batizados antes de chegarem ao Brasil. Na colônia aprendiam o português e eram batizados com nomes portugueses e obrigados converter-se ao catolicismo. Alguns grupos, como os escravos das etnias hauçá e nagô, de religião islâmica, já traziam uma herança cultural e sabiam escrever em árabe e outros, como os bantos, eram monoteístas. Através do sincretismo religioso, os escravos adoravam os seus orixás através de santos Católicos, dando origem às religiões afro-brasileiras como o Candomblé.
Os negros legaram para a cultura brasileira uma enormidade de elementos: na dança, música, religião, cozinha e no idioma. Essa influência faz-se notar em praticamente todo o País, embora em certas zonas (nomeadamente nos estados do Nordeste como Bahia e Maranhão) a cultura afro-brasileira seja mais presente.

Os imigrantes

A imigração européia foi incentivada não apenas para suprir o fim da mão-de-obra escrava, mas também foi promovida pelo governo, que tinha a intenção de branquear o Brasil e europeizar a sua cultura, afinal, a maior parte da população no século XIX era composta por negros e mestiços. Dentre os diversos grupos de imigrantes que aportaram ao Brasil, foram os italianos que chegaram em maior número, entre 1870 e 1950. Espalharam-se desde o sul de Minas Gerais até ao Rio Grande do Sul, sendo que a maior parte instalou-se na região de São Paulo. Além dos italianos, destacaram-se os alemães, que chegaram em fluxo contínuo desde 1824. Esses se fixaram primariamente na Região Sul do Brasil, onde diversas regiões herdaram influências germânicas desses colonos.
Os imigrantes que se fixaram na zona rural do Brasil meridional, vivendo em pequenas propriedades familiares (sobretudo alemães e italianos), conseguiram manter os costumes do país de origem, criando no Brasil uma cópia das terras que deixaram na Europa. Em contrapartida, os imigrantes que se fixaram nas grandes fazendas e nos centros urbanos do Sudeste (portugueses, espanhóis e árabes), rapidamente se integraram na sociedade brasileira, perdendo muitos aspectos da herança cultural do país de origem. A contribuição asiática viria com a imigração japonesa, porém de forma mais limitada.

RELIGIOSIDADE INDIVIDUAL

Nem todos os brasileiros e brasileiras consideram-se membros de qualquer religião, organizada ou não. Prevalece a liberdade de culto dentro do Estado Brasileiro. De acordo com a Constituição Federal, a participação de cidadãos brasileiros em quaisquer atividades religiosas no país é um direito e uma responsabilidade individual que não deve jamais ser abdicada, sofrer quaisquer tipos de coerções e/ou incitações. Nenhuma religião está acima das leis seculares vigentes em solo nacional.
Cerca de três quartos da população brasileira segue a Religião Católica Romana, o que faz do país o maior em número absoluto de católicos no mundo. Há ainda um pequeno número de seguidores da Igreja Católica Apostólica Brasileira. Seguem o Protestantismo 15 por cento da população (a maior parte através de igrejas evangélicas pentecostais), 1 por cento é espírita, 0,5 por cento é testemunha de Jeová e cerca de 7 por cento não tem religião. Outras religiões que, apesar de poucos praticantes, merecem citação são as religiões de origem africana (praticadas por vezes em sincretismo com a religião católica), como a Umbanda e o Candomblé. O Judaísmo, o budismo, o islamismo e hinduísmo (hare krisna) têm um número reduzido de seguidores no Brasil, geralmente concentrados em cidades do Sul, Sudeste ou Nordeste.

ARTE

A arte no Brasil também teve sua parte na cultura Brasileira. Ex: Literatura, Artes visuais, Música e Arquitetura

PELÉ

Pelé fez história no Brasil é mundialmente conhecido, e tem muito fãs espalhados pelo mundo .



 

Nome:
Edson Arantes do Nascimento
Nacionalidade:
Brasileiro
Data de nascimento:
23/10/1940
Local de nascimento:
Três Corações, Minas Gerais, Brasil
Posição:
Atacante
Mundiais disputados:
1958, 1962, 1966 e 1970
Colocações:
1958, 1962 e 1970 - Campeão
1966 - Primeira fase
Partidas disputadas:
14
Minutos jogados:
1.260
Gols:
1.281

 

Pelé dispensa apresentações. Marcou 1.281 gols em 1.375 jogos, mas até quando não balançou as redes foi brilhante.
Quem não se lembra do drible de corpo no goleiro uruguaio Marzurkiewics, na semifinal da Copa do Mundo do México, em 1970? A bola não entrou, mas a mágica camisa dez da Seleção Brasileira perpetuou de vez seu nome na história do futebol.
Antes de completar 18 anos, Pelé já conquistava o mundo com uma exibição de gala no Mundial da Suécia, em 1958.
O Brasil foi campeão e o garoto fez gols antológicos, como os diante do País de Gales e França.
Caçado pelos adversários, o craque não teve a mesma sorte nas duas Copas seguintes, quando disputou apenas quatro partidas.
Mesmo assim, fez um gol em cada Mundial. No Chile, em 1962, marcou contra o México, mas se contundiu no segundo jogo. Quatro anos depois, na Inglaterra, também marcou na estréia.
Em 1970, a redenção: Pelé comandou uma equipe cheia de talentos, marcou quatro gols em seis partidas e deu a Taça Jules Rimet em definitivo para o Brasil com a conquista do tricampeonato.
O jogador não ouviu o clamor popular para disputar a Copa da Alemanha, em 1974, encerrando sua carreira vitoriosa no futebol dos Estados Unidos, em 1977.

 

 


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